Os avanços científicos e tecnológicos na odontologia têm trazido benefícios e melhorias em todas as especialidades. As próteses, por exemplo, passaram por grandes evoluções desde a invenção da dentadura, oferecendo atualmente diversas opções, tanto de materiais quanto de tecnologias. Os resultados vão muito além da estética, trazendo de volta funcionalidades importantes para a boca e os dentes.
O tratamento odontológico para a colocação de próteses dentárias, também chamado de reabilitação oral, envolve diversas fases. Ele começa com a preparação dos dentes ou implantes, passando pela adaptação de tudo o que está em volta dessas peças e estruturas, como gengiva, bochechas e o sorriso, até chegar na adaptação total dos locais em que serão instaladas as peças protéticas finais, ou definitivas.
Dentro desse processo da reabilitação oral está a colocação de próteses ou peças provisórias. Como o próprio nome diz, essa é uma etapa feita para durar pouco tempo. Porém, muitas vezes, acaba sendo estendida pelo paciente por prazo indeterminado, ou até que a prótese se quebre ou se desadapte novamente.
Infelizmente, essa é uma situação comum nos consultórios odontológicos, pois embora a prótese provisória seja feita com material menos resistente e com menor possibilidade de resultados estéticos, já traz de volta a função mastigatória do dente ou da área, e preenche o “espaço vazio”.
É válido dizer que as próteses provisórias são parte importante da reabilitação oral, ao preparar o espaço onde a prótese definitiva será instalada. Mas, embora muito necessárias, são utilizadas numa fase intermediária, e o tratamento só será finalizado com a colocação das próteses definitivas, que têm prazo de validade e durabilidade muito maiores.
O uso das próteses provisórias em geral são de curto a médio prazo, podendo variar de no mínimo 1 a 2 semanas ou chegar até 6 meses de uso, caso haja necessidade de algum tratamento cirúrgico ou cicatrização no local.
Como essas peças são de uso durante uma fase dos tratamentos, e servem como protótipos/modelos do que serão as peças definitivas, os materiais utilizados para a confecção são as resinas. Esse material, geralmente, é menos resistente e tem limitações para resultados estéticos quando comparados aos materiais definitivos – que são as cerâmicas e porcelanas puras ou sobre metal.
As prótese provisórias indicam aos profissionais e aos pacientes todas as situações estéticas ou de adaptação, como formato e cor dos dentes, por exemplo. Esses aspectos serão corrigidos na confecção das próteses definitivas, pois as peças finais serão feitas com opções de materiais mais resistentes e também mais estéticos.
É necessário dedicar muita atenção com a higiene das próteses dentárias provisórias. As técnicas e materiais utilizados na confecção destes dispositivos requerem cuidados redobrados, para evitar problemas com infiltração bacteriana na região. Isso porque as próteses provisórias são menos lisas e, por isso, são mais propensas à adesão de restos alimentares, nas refeições ou lanches que são consumidos durante o dia.
Um dos fatores que mais preocupam os dentistas nesta fase do tratamento é a higienização inadequada da prótese provisória, ocasionando o acúmulo de placa bacteriana na região (restos de alimentos e bactérias presentes na nossa boca). Essa situação pode gerar inflamação e infecção gengival no local, levando até à perda do dente ou do implante, ou também a cáries dentárias, nos casos dos provisórios que estão fixados em dentes.
Agora que você já sabe a importância de concluir o seu tratamento de prótese, substituindo a provisória pela definitiva, confira as opções de financiamento e parcelamento oferecidas pela Uniodonto de São José dos Campos para os atos não cobertos pelo plano odontológico.
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